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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento


Curso: Tecnologias na Educação – Ensinando e Aprendendo com as TICs
Biblioteca nº 01
Tema : Unidade 1
Subtema: Atividade 1.1 – Reflexões Iniciais
Cursista:Prof.ª Cláudia Clever Matias do Val1
Formadora: Lourdes Misael


Comentário sobre o texto de Juan Ignacio Pozo especialista em Psicologia da Aprendizagem e catedrático de Psicologia Básica na Universidade Autônoma de Madri (Espanha).



O autor inicia o texto com uma citação. “Vivemos em uma sociedade de aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez mais se aprende mais e cada vez mais se fracassa na tentativa de aprender.”
A sociedade deste início do século XXI caracteriza-se pela explosão da informação e da comunicação o que implica a necessidade de seleção, avaliação e processamento dessa informação para que se transforme em conhecimento válido e científico.
O acesso as informações está muito rápido, qualquer pessoa hoje consegue ter uma página na internet ou acessar a de outras pessoas, sem a necessidade de publicação. Mas com tanta informação, é preciso uma competência cognitiva, termo que o autor ressalta, em que as pessoas precisam adquirir para ter um olhar crítico, sobre tudo que é possível achar e ler, principalmente navegando na internet.
A educação aponta, nestes primórdios de um novo milênio, para a necessidade de um novo modelo de formação que supere as lacunas que se abriram com a mudança cultural impulsionada pela explosão da informação e pela ampliação dos canais de comunicação.
A internet e seus recursos abrem portas para uma renovação e diversificação de práticas pedagógicas, questionando professores sobre as suas concepções de ensino e de aprendizagem, já que a sala de aula deverá ser repensada em seus espaços de confinamento. Hoje, a questão da formação profissional não está ligada somente ao acesso ao conhecimento. Uma gama de informações se abre, de forma universal, para quem consegue ter acesso a um computador, que pode estar em casa, nas escolas, nas faculdades, no trabalho, nos shoppings, nas lan house ou em qualquer espaço onde alguém, público ou privado, colocou essa tecnologia.
A escola precisa formar um aluno que saiba dar sentido a tanta informação, e que eles adquiram capacidade de uma aprendizagem a uma assimilação crítica dessa informação. A aprendizagem deve ser internalizada não mais por repetição. O aluno hoje que decora, não interessa mais ao mercado de trabalho. Hoje, o mercado de trabalho busca um ser pensante, crítico... E isso só se constrói com muita leitura interpretativa, como o próprio autor diz: “um conhecimento verdadeiro, um saber ordenado”.
Para que isso aconteça de maneira concreta, o autor sugere o ensino das novas competências para a gestão do conhecimento. São elas: Competências para a aquisição de informação; Competências para a interpretação da informação; Competências para a análise da informação; Competências para a compreensão da informação; Competências para a comunicação da informação.
Mas para mudar a forma de aprender dos alunos é necessário orientar os professores para uso de tecnologias interativas dentro do seu fazer pedagógico e isso se torna urgente para prepará-los como leitores críticos e escritores conscientes das mídias que servem de suporte a essas tecnologias.
Esse será o novo desafio a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais. Dessa maneira tanto saber, não fracassará mais ao se tentar aprender.

1Professora pedagoga, especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional, Mestranda em Psicologia educacional e social atraves do instituto INSET. Tutora Presencial da Universidade Luterana no Brasil (ULBRA) EAD Jaciara -MT.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

QUEM SOU COMO PROFESSORA E APRENDIZ?


Curso: Tecnologias na Educação – Ensinando e Aprendendo com as TICs
Biblioteca nº 01
Tema : Unidade 1
Subtema: Atividade 1.2 – Reflexões Iniciais
Cursista: Cláudia Clever Matias do Val
Formadora: Lourdes Misael

A sociedade passa por constantes transformações no decorrer da sua história. No contexto atual da globalização, vivemos um processo de revolução técnico científica, com a “redução de distâncias” devido às redes virtuais que interligam os diversos mundos e, ao mesmo tempo, causam a perda da identidade cultural de muitos povos.
Estas mudanças são resultantes das alterações que têm se estabelecido na sociedade contemporânea. Este cenário interfere no ambiente escolar exigindo constante atualização do professor, ou seja, a formação continuada. A atualização faz parte do processo de formação de qualquer profissional, mesmo que de forma paralela de pesquisas não formais. A formação continuada tornou-se assim exigência tanto nas instituições de ensino particulares quanto públicas.
Este cenário interfere no ambiente escolar e no processo ensino-aprendizagem exigindo constante atualização do professor, a formação continuada, para que ele consiga estabelecer relações no cotidiano escolar.
Como educadores o importante é acreditarmos no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências, ao mesmo tempo em que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, a nossa história pessoal.
Quando penso em educação costumo pensar como é importante olharmo-nos como sujeitos e objetos também de aprendizagem. A atitude primeira ao perceber-me como aprendiz me torna atenta ao que acontece ao redor ficando sensível às informações do ambiente, dos outros. Preciso chegar junto ao aluno como professora ensinante e professora aprendente.
Ao mesmo tempo, que penso no aluno, também penso como aluna, além de adaptar-me ao outro, estou aprendendo junto, estou fazendo a ponte entre informação, conhecimento e sabedoria, entre teoria e prática, entre conhecimento adquirido e o novo. Com um olho vejo o aluno, como o outro me enxergo como aluno-professor.

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